Paraíso

Bruno Garofalo
4 min readSep 20, 2021

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Arte: Andressa Schneider

Eu sumi, mas estava realizando um sonho.

Publiquei um livro, e você pode conferir clicando aqui.

Até me assustei quando percebi que faz quase dois meses que eu não escrevo aqui. Bem, meus planos eram de voltar na semana passada, mas coisas aconteceram e não foi possível. Enfim, o que importa é que agora eu estou de volta e vou te contar o que eu andei aprontando nesse período em que estive ausente. Até tirei uma “foto de autor”, com jaqueta de couro e tudo.

Mais ou menos no começo de agosto, percebi que um certo dia estava se aproximando — em breve falaremos mais dele — e resolvi que era hora de tirar um dos meus projetos da gaveta. Um livro, quase pronto, cuja ideia surgiu lá nos idos de 2014 e demorou seus sete anos para atingir a maturidade. A regra que estabeleci foi simples: se eu não publicar agora, não vou publicar nunca mais. Eu sabia que se eu não me esforçasse, eu arrumaria cada vez mais desculpas e esse projeto não se concretizaria.

Publicar um livro em um mês não é fácil. Por mais adiantado que ele já estivesse — e por menor que ele fosse — , precisei escrever dois capítulos e revisar tudo uma primeira vez antes de mandar para a leitura beta. Se você não sabe o que é, explico: você pede para que uma pessoa pertencente ao seu público alvo leia antes da publicação, para entender um pouco melhor que mensagens o livro está passando e como ele pode ser recebido.

Depois disso, o ideal seria que o livro fosse revisado por outra pessoa, mas aí entra o meu primeiro erro: pulei essa etapa. Por fatores financeiros, na verdade. Era um investimento que não condizia com a minha estratégia. Juntei isso a um pouco de arrogância (adquirida com todos esses longos anos escrevendo aqui, que me tornaram extremamente crítico com as coisas que eu escrevo, principalmente em termos ortográficos) e resolvi que eu mesmo faria minha própria revisão. Assumi os riscos.

O segundo erro foi procurar alguém para fazer a capa tarde demais, apenas a duas semanas do lançamento. Felizmente eu encontrei, e foi a pessoa perfeita. Ela conseguiu traduzir exatamente o que eu tinha imaginado, com um estilo de traço muito bonito e colocando todas as referências que eu pedi. Foi um pouco corrido e desesperador, mas deu tudo certo. Ela entregou no prazo, e eu percebi que estava sofrendo por antecipação.

A verdade é que Deus gosta muito de mim, e ele só espera que eu seja grato.

Eu fui. Venho sendo há muito tempo. E comecei a perceber diversas coincidências em relação a esse livro. Uma amiga até disse que, quando isso acontece, é porque as coisas estão no caminho certo. Minha ilustradora tinha um desenho que parecia ter sido tirado de dentro do livro. Encontrei uma menina no tiktok que era a representação idêntica de uma das minhas personagens. E a última (orquestrada, claro) foi a data da publicação.

Escolhi o dia 09 de setembro pois foi o dia em que conheci Raphael Draccon. Já falei sobre isso em um texto antigo, que você pode ler clicando aqui.

Dito tudo isso, assim nasceu Paraíso, de Bruno Garofalo. Realizei um dos meus sonhos. Mas eu ainda não parei. Na data de publicação desse texto, pouco mais de uma semana depois, ainda estou trabalhando nele para extrair ainda mais do que ele pode me oferecer.

Se você por um acaso ainda não conhece o Paraíso, fica aqui o convite. Você pode clicar aqui e conhecer um pouco mais. Vou até facilitar e já deixar a sinopse aqui pra você:

Após o término de um namoro e uma experiência de quase morte, um jovem recém formado em letras sente que perdeu o controle da própria vida. O isolamento total em uma pequena cabana fora da cidade parece a única opção viável, principalmente perante a ameaça de uma doença que se espalha rapidamente pelo mundo. Entre vícios, crises de ansiedade e conflitos com fantasmas internos, a esperança começa a surgir quando uma jovem aparece onde ela não deveria.
Paraíso é uma jornada para dentro da consciência, explorando formas de lidar com a solidão e com a perda enquanto busca no amor uma possibilidade de cura e salvação.

Garanto que você vai se emocionar. Comenta comigo depois o que achou do livro, beleza? Você sabe onde me achar.

Obrigado por acreditar. É só o começo.

Eu abri meu coração. Agora é hora de você abrir o seu. Curtiu? Então deixa suas palmas aí nesse texto se ele fez você refletir ou mesmo sentir alguma coisa. Vale até se te arrancou um sorriso. Se você quiser me acompanhar mais de perto e saber com exclusividade o que eu penso, você pode clicar no botão ao lado da minha foto para me seguir no Medium e sempre ficar de olho nas publicações.

Se você quiser mais, leia também:

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Bruno Garofalo

Levando poesia à vida comum. Textos às segundas, com (cada vez menos) raras exceções. Escrevo sobre o que quer que me inspire.