Carta anônima #20

Bruno Garofalo
3 min readJun 14, 2022

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A lua está linda hoje.

Na verdade, ela tem estado progressivamente mais bonita nos últimos seis meses, se é que posso dizer assim. E tudo faz parte de um conjunto: a lua mais bonita, as noites mais tranquilas e a sua companhia se provando ser das mais agradáveis, dentre tantas outras que jamais chegarão aos seus pés.

Quem mergulha uma vez se encanta com as belezas que vê e anseia pela próxima oportunidade. Além disso, experimenta uma sensação única, somente possível através do somatório de várias outras, mas principalmente: a calmaria de se estar debaixo d’água, num silêncio acolhedor; e o coração disparando dentro do peito de tanta excitação com o que os olhos veem, com o que os ouvidos escutam, com o que as mãos tocam.

Você é daquelas poesias gostosas de ler, e uma das mais lindas, diga-se de passagem. E eu, limitado como sou, jamais conseguiria escrever algo à altura, ou que sequer faça jus a como eu me sinto. Ultimamente eu tenho me comunicado melhor, entendido mais os meus sentimentos e os colocado para fora de uma forma satisfatória. Mas tudo isso se torna pequeno e insuficiente quando o sentimento em questão é sobre você, e sobre toda a sua grandeza.

Talvez você tenha me encontrado em um momento particular da vida — um momento novo, para mim — em que todos os meus sentimentos são multiplicados. Que eu sinto uma necessidade de dar carinho, proteger e apoiar que mal cabe dentro de mim, e que me empurra de dentro para fora em todas as direções, se expandindo cada vez mais.

E você sabe que eu não minto. Se eu te trato como uma das melhores pessoas do mundo, é porque é isso que você é — e o único mundo em que vale a pena ter essa discussão é o meu. O resto não importa.

Ou talvez eu seja o único capaz de me sentir dessa forma, por questões de sintonia. Por tudo ter dado tão certo desde o começo. Por todas as linhas terem sido escritas da forma mais harmônica, ainda que algumas delas deixem a desejar em seu conteúdo. Por todos os momentos em que eu era a pessoa certa, no lugar certo, no momento certo, e pude tornar sua vida um pouco melhor.

Venha, pegue a minha mão. Se permita voar junto comigo rumo a uma utopia. O céu noturno é solitário, ainda que a lua esteja por lá como uma companhia distante. Se quiser ir um pouco na frente e me guiar com seu brilho, como uma estrela, fique à vontade.

Seja para mim como Maria Hanson é para o príncipe Axel, e eu lhe darei o mundo inteiro.

Eu abri meu coração. Agora é hora de você abrir o seu. Curtiu? Então deixa suas palmas aí nesse texto se ele fez você refletir ou mesmo sentir alguma coisa. Vale até se te arrancou um sorriso. Se você quiser me acompanhar mais de perto e saber com exclusividade o que eu penso, você pode clicar no botão ao lado da minha foto para me seguir no Medium e sempre ficar de olho nas publicações.

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Bruno Garofalo

Levando poesia à vida comum. Textos às segundas, com (cada vez menos) raras exceções. Escrevo sobre o que quer que me inspire.